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quem somos

A origem do nome e nossa história

Araporã – origem tupi-guarani – significa Luz Bonita
(Ara – dia, luz, tempo, clima, nuvem, hora, nascer. / Porã – bonito)

A constituição da Fundação Araporã se deu em 1994 como uma organização civil destinada a atender interesses coletivos, sem fins lucrativos, e foi resultado de um pedido da líder guarani Édina Silva de Souza aos pesquisadores do CEIMAM – Centro de Estudos Indígenas “Miguel A. Menéndez” – FCL/UNESP/CAr.

Filha do líder guarani Marçal de Souza Tupã-I, assassinado em 1983, Édina foi presidente da Associação da Mulher Araporã da aldeia Bororó da reserva indígena de Dourados, Mato Grosso do Sul, cujo objetivo era resgatar a dignidade da mulher indígena mediante a realização de projetos voltados а agricultura sustentável, e ainda, programas próprios de educação em sua língua materna. Dessa forma, a Fundação Araporã foi criada com objetivo de proporcionar maior eficácia na captação de recursos, bem como na execução de projetos voltados аs comunidades indígenas no que diz respeito а defesa dos direitos indígenas, a proteção do meio ambiente e da diversidade cultural e formação de recursos humanos. 

Contudo, o mais importante nessa proposta de trabalho da Fundação Araporã é seu compromisso incontestável com os povos indígenas, respeitando-lhes a identidade e autonomia, e apoiando-os no desenvolvimento dos seus projetos tendo em vista a autosuficiência política e econômica. Assim, as parcerias estabelecidas com as comunidades tem se dado a partir da concepção de que os indígenas são sujeitos e, por conseguinte, co-autores dos projetos. 

Dessa forma, as ações da Fundação Araporã estão em consonância com a Contituição Federal Brasileira de 1988, que, por meio de seu artigo 231, estabelece: “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo а União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”. 

Sendo assim, nossa instituição entende que continua sendo prioritária a busca da efetividade dessas prerrogativas constitucionais dos povos indígenas no nosso país. Como resultado desse entendimento, definem-se os objetivos a alcançar e as mudanças consideradas necessárias para solução dos problemas, que, por sua vez, são selecionados e priorizados pela própria população envolvida e de acordo com suas necessidades. Ressaltamos ainda que, na execução dos programas, a efetiva participação da população é essencial, principalmente na busca de sua independência, desenvolvendo formas de resolver seus próprios problemas por meio da associação e cooperação, decidindo assim seu próprio destino. 

Um destaque da atuação da Fundação foi o desenvolvimento da ação que culminou na participação de Édina de Souza, acompanhada do Prof. Dr. Wilson Galhego Garcia, linguista e antropólogo da UNESP/Campus de Araçatuba, no Grupo de Trabalho Sobre Populações Indígenas da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, com a apresentação de um trabalho sobre educação diferenciada em Kaiowá-Guarani, idioma falado por mais de 30 mil indígenas no Brasil. Este trabalho foi implementado pela Fundação em parceria com o CEIMAM, tendo em vista seu caráter social, cultural, acadêmico e de extensão universitária.

GESTÃO 2021/2024

PRESIDÊNCIA HONORÁRIA
Silvia Maria Schmuziger de Carvalho

CONSELHO ADMINISTRATIVO
Presidente: Robson Rodrigues
Vice presidente: Rogério Pereira de Campos
Tesoureira: Adriana Saraiva
Secretária Administrativa: Natália Carvalho de Oliveira Checchi

CONSELHO CONSULTIVO
Presidenta: Débora de Souza Simões
Vice presidenta: Grasiela Lima

CONSELHO FISCAL
Presidenta: Dulcelaine Lucia Lopes Nishikawa
Primeiro vice presidente: Renan Pezzi Rasteiro
Segunda vice presidenta: Gessica Trevisan Pera